sexta-feira, 12 de julho de 2013

Dica de Filme - Weekend

Depois de uma festa regada a álcool na casa de seus amigos heterossexuais, Russell decide passar por uma discoteca gay. Pouco antes do local fechar, ele encontra Glen, e o que parecia ser no início apenas um caso de uma noite torna-se algo diferente, especial.

 Dirigido por Andrew Haigh, o longa tem como principal mérito sua naturalidade. A partir de um tema que pode sempre levantar preconceito e intolerância, o cineasta não procura defender bandeiras, mas sim valorizar seus personagens e a história que vivem. E se sai muitíssimo bem.
Orçada em apenas 120 mil libras, a produção lembra um pouco a dupla Antes do Amanhecer-Antes do Pôr-do-Sol, trazendo muitos diálogos e uma ótima química entre os protagonistas Tom Cullen e Chris New. A diferença, aqui, é que o filme dá maior destaque para cenas de sexo, mas sempre com a intenção de construir uma relação.

Além do sexo, as drogas também ganham espaço na trama, mas novamente há de se destacar a abordagem natural para tais sequências. A obra não se preocupa em fazer julgamentos e também não defende o uso de drogas. Apenas retrata os momentos em que ocorre tal consumo, que fazem sentido no desenvolvimento do roteiro.

Contando com interessantes referências a O Senhor dos Anéis, Um Lugar Chamado Notting Hill e Uma Janela Para o Amor, Weekend chama a atenção por desconstruir algumas situações. Inicialmente, temos a impressão que Russell é o tradicional homossexual que continua dentro do armário, mas isso vai mudando com o tempo. E algo parecido acontece com Glen, mas a partir de uma posição contrária.

O filme possui uma ótima trilha sonora e merece aplausos por fazer tanto com tão pouco (dinheiro). No final das contas, o talento dos envolvidos e a bela narrativa compensa. (Critica: Adoro Cinema).

O que O Coragem Colega Achou!
"Achei um pouco parecido com o Brasileiro "Do começo ao fim" se não fosse por este ter contexto e um final, o que não acontece no brasileiro. As Cenas são quentíssimas, quase tudo muito real, quase meio pornô, mas contido! O filme traz alguns temas, preconceito e aceitação, alguns dogmas, o filme mostra os personagens usando muita droga (essa parte não gostei, acho que sou careta demais). Identifiquei com a personagem Russel, que gosta de relatar todas suas experiências, escrever, desde quando não era assumido, a maneira de gostar de coisas simples, usadas (louco por um brechó) e pelo simples fato de acreditar que ainda podemos realmente amar"...



Os personagens principais deste romance dramático inglês passam a maior parte do tempo dentro de um apartamento minúsculo em Nottingham, onde se encontram durante um período de dois dias. Em vez de entediar o público, contudo, essas limitações de tempo e espaço ajudam o diretor Andrew Haigh, em seu segundo longa-metragem, a contar de forma calorosa uma breve história de amor entre dois homens. O trunfo são os diálogos, escritos com a franqueza de uma conversa íntima. Sem esbarrar em clichês de fitas gay, o espectador é convidado a se identificar com as incertezas dos personagens, o discreto Russell (Tom Cullen) e o extrovertido Glen (Chris New). Depois de se conhecerem em um inferninho, eles se apaixonam de imediato. O relacionamento só ganha ares previsíveis de tragédia na segunda metade, quando Glen abre o jogo sobre a intenção de mudar para os Estados Unidos. (VejaSP)









Um comentário:

  1. Eu gosto de história, é muito bonito. A estréia da série Looking 2 levou-me a aprender mais propostas sobre filme gay e eu realmente têm sido agradáveis surpresas.

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